Uma amizade verdadeira pode surgir onde menos se espera.

​

Silas Dantas, vulgo Palito, tem onze anos. Mora com a mãe em um barraco numa comunidade das mais pobres da zona norte de São Paulo. Vive o drama de muitas crianças assediadas pelo tráfico de drogas, contudo não se dobra e sabe bem como driblar e respeitar o “dono do morro” e aqueles que se dizem “amigos”.

​

Seu grande sonho é sair dali e ter uma vida melhor ao lado de sua mãe, mulher trabalhadora que tira do amor de seu único filho a força para seguir em frente a cada dia.

​

Dona Joana é uma senhora de mais de oitenta anos, viúva, vinda da Alemanha nazista ainda menina. Sentada num banco de madeira na Rua Voluntários da Pátria, quase diariamente, parece esperar algo ou alguém com seu olhar perdido no tempo e no passado. Um vulto que passa desapercebido pelas pessoas que nem a notam ali sentada naquele banco de madeira ao lado de uma enorme e velha figueira.

​

O que o destino reserva quando seus caminhos se cruzarem?

​

Ali, naquele banco de madeira, uma amizade nascerá e poderá mudar o rumo de suas vidas.

Um aprendizado a cada encontro fortalecerá essa amizade pouco provável mostrando que, independente de idade, amigos verdadeiros são para sempre.